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Gestão Ambiental e Clima: Como Reduzir Emissões e Proteger a Camada de Ozônio

  • Foto do escritor: Ramus Vita
    Ramus Vita
  • 19 de set.
  • 3 min de leitura

A camada de ozônio, localizada na estratosfera, funciona como um escudo natural contra os raios ultravioleta (UV). Sem ela, os impactos sobre a saúde humana e os ecossistemas seriam devastadores: queimaduras solares, câncer de pele, mutações no DNA de plantas e animais e até desequilíbrios ecológicos.


Nos anos 1980, cientistas detectaram o famoso “buraco de ozônio” sobre a Antártida, causado principalmente pelos clorofluorcarbonos (CFCs), presentes em sprays, geladeiras e condicionadores de ar. Com a liberação de cloro e bromo na atmosfera, moléculas de ozônio foram destruídas, aumentando a incidência de radiação UV sobre a Terra.


Graças ao Protocolo de Montreal (1987), a produção de CFCs foi reduzida drasticamente, e a recuperação e ações para reduzir as emissões de CO₂ da camada de ozônio já é visível, demonstrando como políticas ambientais globais podem gerar resultados efetivos.


Emissões de Gases de Efeito Estufa: Fontes e Desafios para o Clima


Além da proteção da camada de ozônio, o maior desafio atual é conter as emissões de gases de efeito estufa (GEE). Em como adequar a gestão ambiental das empresas, pois esses gases retêm calor na atmosfera, intensificando o aquecimento global.


Segundo a EPA (Agência de Proteção Ambiental dos EUA), as principais fontes de GEE por setor são:


  • Transporte: responsável por mais de 94% do consumo de combustíveis fósseis baseados em petróleo.

  • Energia elétrica: ainda 60% dependente de carvão e gás natural (dados de 2022).

  • Indústria: emissões oriundas da queima de combustíveis e processos químicos.

  • Residencial e comercial: uso intensivo de eletricidade (75% consumida em edifícios).

  • Agricultura: criação de animais, manejo de solos e cultivo de arroz.

  • Uso da Terra e Florestas (LULUCF): único setor capaz de atuar como sumidouro de carbono, absorvendo até 13% das emissões brutas dos EUA.


No Brasil, o cenário é particular:


  • 39,5% das emissões vêm da conversão de áreas nativas (principalmente florestas) em pastagens e lavouras.

  • 30,5% vêm da agropecuária (20% da pecuária bovina e 7% do manejo de solos).

  • 20,5% vêm da energia, que é proporcionalmente menor em comparação a outros países devido à matriz mais limpa (biocombustíveis e hidrelétricas).


Segundo o físico Newton La Scala (UNESP), zerar o desmatamento e ampliar o reflorestamento são medidas prioritárias para cortar pela metade as emissões nacionais até 2035, alinhando o Brasil à meta do Acordo de Paris de neutralidade climática até 2050.


O Contexto Atual: Recordes de CO₂ e o Impacto do El Niño


O Orçamento Global de Carbono 2024 projeta emissões recordes de 41,6 gigatoneladas de CO₂, 2,4% acima de 2023. No Brasil, embora o desmatamento da Amazônia tenha diminuído, os incêndios florestais aumentaram em intensidade e frequência, inclusive em períodos atípicos de seca, agravados pelo fenômeno El Niño.

Segundo Luciana Gatti (INPE), os inventários nacionais ainda subestimam as emissões por incêndios florestais e degradação da vegetação — pontos críticos para compreender o balanço real de carbono do país.


Caminhos para a Neutralidade Climática e Mitigação dos efeitos na Camada de Ozônio


Para avançar, o Brasil precisa adotar um conjunto de estratégias:

  1. Zerar o desmatamento e recuperar áreas degradadas (mais de 70 milhões de hectares de pastagens).

  2. Ampliar sistemas de agricultura de baixo carbono, como a Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF).

  3. Investir em energias renováveis, como solar e eólica, reduzindo a dependência do petróleo.

  4. Reforçar o monitoramento ambiental, prática já consolidada em projetos como os inventários florestais e laudos de cobertura vegetal elaborados pela Ramus Vita, que asseguram a conformidade legal e científica na supressão e compensação florestal.

  5. Adotar políticas públicas de longo prazo, com fiscalização, incentivo a práticas regenerativas e valorização de créditos de carbono.


O CEO da Ramus Vita Edinei Moreira, especialista em gestão da vegetação e responsável técnico por inventários e laudos ambientais no Brasil, reforça:


“Gestão ambiental e clima estão diretamente conectados. Reduzir emissões e proteger a camada de ozônio exige planejamento integrado, monitoramento técnico e ações compensatórias eficazes. O futuro depende da nossa capacidade de alinhar desenvolvimento econômico com preservação ambiental.”


A proteção da camada de ozônio foi um dos maiores sucessos da cooperação ambiental global. Agora, o desafio é ainda maior: conter as mudanças climáticas. O Brasil tem vantagens estratégicas — como matriz energética mais limpa e vastas áreas de florestas —, mas também enfrenta responsabilidades enormes, principalmente no combate ao desmatamento e à degradação florestal.

Com ciência, políticas públicas e gestão ambiental rigorosa, é possível transformar compromissos internacionais em realidade e garantir um futuro sustentável para as próximas gerações.


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